Andanças no Outro Mundo
Este texto eu estava escrevendo há algumas semanas, mas parei nesta parte. Domingo 16 eu voltei a escrevê-lo e me resolvi a postá-lo. Parece que vai ter 3 partes...
Após várias semanas ele acorda. Está em campo aberto. Em meditação reconstrói algumas bases da sua mente e observa o horizonte: precisará encontrar um ponto de chegada, um destino final.
Decidido o destino, o andarilho parte buscando alcançá-lo, recomeça sua caminhada. “Tem de ser assim, não se pode parar sempre que te empurram”, ele pensa. O destino não é muito longe e finalmente sua fase de mudanças terminou.
Mas cruzam seu caminho. Uma caravana, toda uma cultura distante e desconhecida, um novo mundo do qual apenas ouvira falar. Junta-se a eles, têm o mesmo destino.
Apenas alguns dias depois já se sente parte daquilo, como se estivesse lá por toda a sua vida. A caravana o acolhe e ambos rejeitam a idéia de ele a deixar ou de ela o expulsar de sua jornada. Já não caminham em direção àquele destino escolhido na solidão, mas o destino de ambos está no próximo passo, e nunca param.
Mas logo surge uma colina muito bela na estrada. Do alto dela, o andarilho e a caravana vislumbram um destino longínguo e tomam uma decisão apavorante: resolvem dirigir-se a ele. É muito longe, há muitos obstáculos. Mesmo assim tomam aquela direção.
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Quem quer, quando quer mesmo, corre atrás.