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Mostrando postagens de setembro, 2008

Nunca parar

Tentando continuar esta série , que escrevi no início do blog. O andarilho montou acampamento em um ponto alto, próximo a uma cidade, sob a sombra de uma árvore. Releu seus pergaminhos, praticou os rituais mais simples. Tinha consciência de que deveria recuperar sua prática perdida. Esta recuperação não foi fácil. Anos de desleixo não se recuperam em alguns meses. Mas a proximidade da cidade era um fator novo, que permitia variações nas fórmulas dos ritos e levavam o andarilho a explorar faces de sua cultura até então desconhecidas para ele. Também tornou-se inevitável a interação com as pessoas da cidade, e esta interação foi o que mostrou ao andarilho novas possibilidades. Ele buscou conhecer pessoas, criou alguns laços de amizade e seus ritos o ajudaram bastante nesta parte. Era o que o andarilho precisava, era o que ele queria encontrar na caravana e ela não o deu: uma mudança grande. E a mudança só foi possível após todo o trauma causado pela temporada junto à caravana. Na cidade,