tag:blogger.com,1999:blog-159798362024-03-14T08:24:03.246-03:00blog do xisbertoXisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.comBlogger88125tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-48692759090008695492010-01-10T18:08:00.010-03:002010-01-28T15:35:48.835-03:00Organizando suas músicas com o Picard<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br />
O MusicBraiz.org é algo que pode ser chamado de wikipédia da música. Ele reune informações sobre artistas, álbuns e músicas, contendo dados sobre cada um deles.<br />
Ele também permite que pessoas cadastrem álbuns lá, mediante cadastro e verificação das informações.<br />
O MusicBrainz também tem seus <a href="http://musicbrainz.org/doc/Products#Client_applications">programas recomendados</a>, para que as pessoas possam organizar automaticamente sua biblioteca de músicas. Vou explicar aqui como configurei o Picard, que está disponível para instalação no Ubuntu mediante o "dificultoso" comando abaixo, ou pela Central de Programas do Ubuntu:<br />
<pre>sudo aptitude install picard</pre><br />
A primeira coisa a se fazer é dar uma olhada geral nas opções do Picard. No item <span style="font-style:italic;">Opções</span> do menu <span style="font-style:italic;">Opções</span> estão as configurações principais do programa.<br />
Olhando cada opção, pode-se ver algumas coisas legais, como usuário e senha do MusicBrainz, opções para a capa do álbum, etc. Vou focar este post nas opções de renomear arquivos, para organizar a bilioteca por artista e álbum.<br />
<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_h7A4kOF2czA/S0pEzvIQt9I/AAAAAAAACJg/phEkYsclDpo/s1600-h/renomear-arquivos.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 273px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_h7A4kOF2czA/S0pEzvIQt9I/AAAAAAAACJg/phEkYsclDpo/s320/renomear-arquivos.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425224356736317394" /></a><br />
Existem 2 grupos de opções (em negrito): Renomear Arquivos e Mover Arquivos. O segundo grupo de opções é mais fácil de entender, pois se refere ao local onde ficam os arquivos de sua bilioteca. Usar o diretório <span style="font-style:italic;">/home/usuario/Música</span> permite que a maioria dos players de música encontre os novos arquivos automaticamente.<br />
As opções de Renomear Arquivos se dividem em um formato para músicas de um único artista e música de vários artistas. Estas duas linhas são formadas por códigos, que leem as tags do mp3 e renomeiam o arquivo de acordo com elas. Para saber o resultado desses códigos, há o botão Visualizar no final da janela, que gera um texto de exemplos logo acima dele.<br />
<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_h7A4kOF2czA/S0pFJfq9RjI/AAAAAAAACJo/ZhuyIcvxgoE/s1600-h/visualizar.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 114px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_h7A4kOF2czA/S0pFJfq9RjI/AAAAAAAACJo/ZhuyIcvxgoE/s320/visualizar.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425224730543998514" /></a><br />
<br />
<h4>Códigos para renomear arquivos</h4>Uma lista completa das tags suportadas para renomear os arquivos pode ser encontrada <a href="http://musicbrainz.org/doc/Picard_Tags">na ajuda do picard, no site do MusicBrainz</a>. Abaixo seguem alguns exemplos:<br />
<pre><span style="font-weight:bold;">artista/álbum/número nome da música:</span>
$if2(%albumartist%,%artist%)/%album%/$num(%tracknumber%,2) %title%
<span style="font-weight:bold;">artista/ano/álbum-mês-dia/número - nome da música:</span>
$if2(%albumartist%,%artist%)/%date%/%album%/$num(%tracknumber%,2) - %title%
<span style="font-weight:bold;">artista/álbum/artista - nome da música:</span>
$if2(%albumartist%,%artist%)/%album%/%artist% - %title%
</pre><br />
<h4>Usando isso tudo</h4>Para fazer a organização automática da sua biblioteca, volte à janela principal do Picard e adicione os arquivos de música a ele pelos botões Adicionar Arquivos ou Adicionar Pasta. Eles aparecerão à esquerda, no brupo Arquivos Não Identificados. Você também pode arrastar os arquivos do seu local original para a janela do Picard.<br />
Clique no botão Grupo, que agrupará os arquivos que já estão com as tags de álbum descritas no final da lista à esquerda, sob Agrupados. Os arquivos que não tiverem suas tags suficientemente descritas continuaram no início da lista da esquerda.<br />
Selecione um álbum no final da lista da esquerda e clique no botão Procurar. Ele vai conectar ao MusicBraiz e vai verificar as informações das músicas associadas àquele álbum. Essas músicas já estão prontas para serem salvas.<br />
Abrindo o álbum à direita (usando o botão de +), você poderá ver que músicas foram identificadas, e em que grau, de verde a vermelho. Verde indica 100% identificada e vermelho indica pouco identificado. Muitas músicas em vermelho pode significar que o Picard não acertou que álbum é ou que as músicas não tinham tags suficientes.<br />
Neste momento, você pode pegar as músicas que ficaram no início da lista da esquerda e mover para os álbuns corretos delas. Pode também usar o botão scan para ele encontrar no site as informações sobre a música selecionada.<br />
Algumas vezes um mesmo álbum é encontrado mais de uma vez, ficando algumas músicas em uma versão e as outras na segunda. Neste momento, você pode mover as músicas ou os álbuns para corrigir estes detalhes, como na figura abaixo:<br />
<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_h7A4kOF2czA/S0pFwroEWwI/AAAAAAAACJw/GJS6ojlNHDk/s1600-h/Keeper.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 173px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_h7A4kOF2czA/S0pFwroEWwI/AAAAAAAACJw/GJS6ojlNHDk/s320/Keeper.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425225403768003330" /></a><br />
Após organizar visualmente suas músicas, use o botão Salvar, e as tags serão escritas nos arquivos, depois eles serão renomeados e movidos de acordo com as opções que você escolheu no início deste tutorial.<br />
Este tutorial foi elaborado com base na minha experiência pessoal de uso do Picard, somado às dicas da ajuda do mesmo, que se encontram <a href="http://musicbrainz.org/doc/How_To_Tag_Files_With_Picard">no site do MusicBrainz</a>.<br />
</div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-63348959276903790252009-08-10T14:05:00.009-03:002010-01-28T15:36:00.445-03:00Magic, Novo Formato: Magic Planar<i>Há algum tempo foi <a title="anunciado no site do Magic" href="http://www.wizards.com/magic/magazine/article.aspx?x=mtg/daily/arcana/187" id="c5yd">anunciado no site do <b>Magic</b></a> que seria lançado um novo formato de jogo informal, que incluiria novas cartas. Hoje houve o <a title="anúncio de como funcionam as regras" href="http://www.wizards.com/magic/magazine/article.aspx?x=mtg/daily/feature/51&dcmp=ilc-mtgrss#63836" id="ji6o">anúncio de como funcionam as regras</a> desse novo formato e duas cartas foram mostradas. Segue um resumo dessas regras.</i><br />
<h4>Elementos extras do jogo</h4>Para jogar o <i>Magic Planar</i>, os jogadores devem ter além do seu <i>deck</i> de 60 cartas, um <i>deck planar</i> - formado pelas cartas que representam planos - de no mínimo 10 cartas, embaralhado separadamente do <i>deck</i> normal. O formato é recomendado para jogos entre 3 e 6 jogadores. Outra variação é usar apenas um <i>deck planar</i> para todos os jogadores; neste caso o <i>deck planar</i> deve ter 10 cartas para cada jogador ou 40 cartas, o que for menor. De qualquer forma, cada <i>deck planar</i> deve ter apenas uma cópia de cada carta.<br />
Além do deck planar, é necessário um dado para jogar. O dado que será fornecido com os pacotes contém 6 faces em branco, uma face com o símbolo dos <i>planeswalkers</i> e outro com o símbolo do caos.<br />
<div id="w5:w" style="text-align: center;"><img style="width: 149px; height: 150px;" src="http://docs.google.com/File?id=d9mtnf2_87hqm8ndq4_b" border="0" /> <img style="width: 146px; height: 150px;" src="http://docs.google.com/File?id=d9mtnf2_88g7w7rggv_b" border="0" /></div><br />
<h4>Regras adicionais</h4>O jogo inicia normalmente, exceto que o primeiro jogador antes de iniciar seu primeiro turno revela a sua primeira carta de plano. Ela representa o plano (ou parte do plano) em que os jogadores estão, e seu texto se aplica a todos eles. Quem controla a carta de plano é o jogador ativo, isto é, o jogador cujo turno está acontecendo agora. Um exemplo de carta é este:<br />
<div id="a.kz" style="text-align: center;"><img style="width: 500px;" src="http://docs.google.com/File?id=d9mtnf2_89dbcgjjjn_b" /></div>Cartas de plano tem elementos comuns às cartas normais de Magic: nome, tipo e texto de regras. O texto contém regras comuns, parecidos com regras normais. O nome indica um local dentro de um plano, e o tipo indica o nome do plano.<br />
Cada carta tem no mínimo duas habilidades. Uma básica e outra ligada ao símbolo do caos. Esta segunda habilidade funciona sempre que alguém rola o dado e nele sai o símbolo do caos. Veja que esta carta indica "você" em sua habilidade, e este "você" é o controlador da carta (como em qualquer outra carta de Magic). Este "você" é mudado a cada turno: sempre o jogador atual.<br />
<br />
<h4>Rolando o dado</h4>Sim, falei sobre o dado e sobre a habilidade que funciona sempre que o resultado é o símbolo do caos, mas quando o dado é rolado? O dado pode ser rolado sempre que o jogador ativo puder jogar um Feitiço, e o custo para rolar o dado é "quantas vezes você já rolou o dado neste turno". Então, a primeira rolagem custa <img style="width: 12px; height: 12px;" src="http://docs.google.com/File?id=d9mtnf2_90g7kb3pgz_b" />, a segunda custa <img style="width: 12px; height: 12px;" src="http://docs.google.com/File?id=d9mtnf2_91dhq8nngv_b" />, e assim por diante.<br />
Sempre que o dado é rolado, ele pode dar uma face em branco, o símbolo dos <i>planeswalkers</i> ou o símbolo do caos. Quando sai o símbolo dos <i>planeswalkers</i>, a carta de plano é trocada pela carta do topo do <i>deck planar</i> do jogador ativo e a atual vai para o fundo do grimório de seu dono, este comportamento funciona como uma habilidade desencadeada. Quando sai o símbolo do caos, a habilidade relacionada a ele é desencadeada. Nos dois casos, os jogadores podem conjurar mágicas instantâneas ou ativar habilidades antes de elas resolverem.<br />
<br />
<h4>Deixando o jogo</h4>Quando um jogador deixa o jogo, ele pode ser o controlador de uma carta de plano, ou pode ser o dono dela, ou ser o dono e o controlador. Sempre que um jogador sai de jogo, deve ser checado:<br />
<ol><li>Se ele é o controlador dela, então ela passa para o jogador seguinte e todas as habilidades relacionadas a ela são anuladas.</li>
<li>Se ele é o dono dela, então ela é descartada e o jogador ativo ativa sua próxima carta de plano. Neste momento as habilidades de "entrada de plano" e de "saída de plano" são desencadeadas. As habilidades relacionadas a <i>planeswalking</i> são anuladas, mas as habilidades relacionadas ao caos permanecem.</li>
</ol><br />
<h4>Habilidades de entrada e saída de plano</h4>Algumas cartas tem habilidades que são ativadas quando o jogo muda pra elas ou sai delas. A carta abaixo é um exemplo disso:<br />
<div id="t.ym" style="text-align: center;"><img style="width: 500px;" src="http://docs.google.com/File?id=d9mtnf2_92c6xsjggc_b" /></div>Pessoalmente estou esperando ansiosamente pelo lançamento destas cartas, que virão distribuidas em caixas contendo um <i>deck</i> de 60 cartas, um dado e um <i>deck planar</i> de 10 cartas.Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-8170322178081715972009-06-10T15:54:00.003-03:002009-08-10T14:03:00.685-03:00Mudanças nas Regras do MagicComo alguns de vocês já devem saber, sou jogador de <a title="Magic: The Gathering" href="http://www.wizards.com/magic/" id="w3rl">Magic: The Gathering</a> desde 2000. Uma das coisas que mais me atrai neste jogo são a profundidade e a complexidade de suas regras. Sempre gostei de ser "advogado de regras", conhecer todos os meandros do jogo e poder sair de situações difíceis sem dúvidas. O melhor mês da minha vida naquela época foi quando a loja em que eu comprava as cartas estava distribuindo livretos de regras.<br><br>Sempre gostei de acompanhar a evolução do jogo, e pensei algumas vezes em comentar aqui alguma coisa, mas nem sempre achei que fosse o melhor local para isso. Hoje não ligo mais pra limitações no assunto geral do blog e me sinto à vontade para falar sobre algo tão específico. Espero não tocar em meandros profundos das regras e que todos possam entender. Comentem se algo ficar confuso.<br><br>O livreto de regras estava sendo distribuído exatamente porque no ano de 2000 foram introduzidas mudanças bruscas nas regras. Mudanças profundas na maneira de conduzir o jogo, deixando-o mais organizado sem atrapalhar o fluxo e a dinâmica das partidas. Foi a tal da pilha, que até hoje causa alguma controvérsia e confunde alguns jogadores.<br><br>Com o passar do tempo, algumas regras mudaram levemente, outras foram inseridas, mas sempre regras "acessórias", nada que mudasse as bases do jogo como a pilha mudou. Tornou-se uma política da Wizards introduzir novas habilidades com o lançamento de novas cartas, e essas novas habilidades entram pro livro de regras, fazendo-o crescer. Essas inserções fizeram alguns conhecidos meus abandonarem o jogo (era cada vez mais coisa para decorar) e também causam incômodo por serem regras "descartáveis": estas habilidades introduzidas com novas cartas só aparecem naquelas cartas, e não voltam nos lançamentos futuros - quando novas habilidades são introduzidas.<br><br>Outras mudanças foram positivas e trouxeram uma padronização nas cartas. Toda carta impressa hoje tem na linha que define seu tipo o padrão <b>Supertipo Tipo - Subtipo</b> sendo o supertipo e o subtipo opcionais. Então nos casos em que antes tínhamos <b>Encantamento</b> e <b>Encantar Criatura</b> hoje temos <b>Encantamento</b> e <b>Encantamento - Aura</b>, o que é mais lógico, já que as cartas com tipo "Encantar Criatura" sempre foram "Encantamentos". Atualmente os tipos de carta são <b>Artefato</b>, <b>Criatura</b>, <b>Encantamento</b>, <b>Feitiço</b>, <b>Mágica Instantânea</b>, <b>Planeswalker</b>, <b>Terreno</b>. Uma carta pode ter mais de um tipo, e o tipo <b>Planeswalker</b> não é traduzido em nenhuma língua.<br><br>Esta padronização permitiu que todos os tipos de cartas possam ter subtipos, permitindo novas possibilidades de contexto para o jogo, e a Wizards gosta de contexto. A única coisa que realmente atrapalha neste formato é a tradução pra português, pelo costume de posicionamento dos adjetivos e por os supertipos serem adjetivos: <b>Basic Land - Mountain</b> se torna <b>Terreno Básico - Montanha</b>, tirando a posição de destaque do supertipo <b>Básico</b>.<br><br><div style="text-align: left;">Mas hoje foram <a title="anunciadas mudanças mais profundas" href="http://www.wizards.com/magic/magazine/article.aspx?x=mtg/daily/feature/42a&dcmp=ilc-mtgrss#62567" id="fyl1">anunciadas mudanças mais profundas</a> (em português, tradução semi-automatizada, termos técnicos usados). Mudanças que afetam regras usadas desde sempre. Coisas que os jogadores fazem em todo jogo. Segundo o artigo que anunciou as mudanças, as situações que envolvem as mudanças nas regras são raras de ocorrer, e de certa forma o são. Mas mexer com as bases do jogo causa algum desconforto nos jogadores. Como o artigo já está traduzido, não vejo necessidade de explicar as mudanças aqui. Quem se sentir à vontade para ler conseguirá ler do site oficial, e eu precisaria de outro post inteiro para explicar as mudanças para quem não conhece o jogo.<br><br>Termino apenas falando minha opinião sobre as mudanças: eu não deixarei de jogar por conta delas. Uma das mudanças (sobre a queimadura de mana) inviabiliza uma das minhas estratégias, mas sei que nos meus jogos informais posso continuar a usar a regra atual, se meus oponentes concordarem. Algumas mudanças foram muito positivas e outras também me desagradaram, mas serão algumas estratégias a menos agora para um novo leque de estratégias possíveis no futuro.<br></div><br>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-60043491361452212072009-05-03T20:00:00.006-03:002010-01-29T14:41:08.808-03:00Deine Schuld<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br />
"Deine Schuld" ("Sua Culpa") é uma música do <a href="http://www.bademeister.com/">Die Ärzte</a>, uma ótima banda alemã. Aqui traduzi a letra desta música de alemão para esperanto. Gosto muito dessa música pela letra dela, que fala de mudanças e de as pessoas quererem evitá-las. A música nos instiga a causar mudanças. É o toque do meu celular atualmente.<br />
<br />
Para ver a letra original e a tradução, selecione a língua correspondente na barra acima.<br />
<br />
Para ver com mais emoção, <a href="http://www.youtube.com/results?search_query=deine+schuld&search=Search">no YouTube</a> tem vários vídeos, inclusive com cenas de anime e com legenda em inglês. (blargh!)<br />
<br />
Quem sabe depois eu traduza para português também.<br />
<br />
<span style="font-weight:bold;">[UPDATE]</span> Traduçao para portugues seque abaixo.<br />
<br />
Sua Culpa<br />
Die Ärzte<br />
<br />
Você já se irritou hoje, hoje foi um dia ruim?<br />
Você já se perguntou, porque ninguém se empreendeu?<br />
Você não deve aceitar o que não te convém<br />
Se você não tem uma cabeça apenas para carregar um chapéu.<br />
<br />
Não é sua culpa, que o mundo seja como ele é<br />
Será sua culpa, se ele assim continuar<br />
Não é sua culpa, que o mundo seja como ele é<br />
Será sua culpa, se ele assim continuar, se ele assim continuar<br />
<br />
Não acredite em quem diz que você nada pode mudar<br />
Os que defendem isso tem apenas medo da mudança<br />
São os mesmos que explicam que está bom, como está agora<br />
E quando você tenta mudar algo, então você é automaticamente um terrorista<br />
<br />
Não é sua culpa, que o mundo seja como ele é<br />
Será sua culpa, se ele assim continuar<br />
Não é sua culpa, que o mundo seja como ele é<br />
Será sua culpa, se ele assim continuar<br />
Porque todo aquele, que não quer mudar o mundo<br />
Assinou sua sentença de morte<br />
<br />
"Deixe-nos discutir, pois no nosso belo mundo<br />
São todos pelo menos teoricamente, temerosos e tolerantes<br />
Palavras não querem emocionar, palavras não machucam ninguém<br />
Então nos deixe conversar, discussões são ok"<br />
<br />
Não - vão às ruas, demonstrem isso novamente<br />
Quem não tenta mais entender, pode apenas acreditar!<br />
Aquele que te fode, você o deu poder<br />
Portanto deixe-os ouvirem teu grito, pois cada grito conta<br />
<br />
Não é sua culpa, que o mundo seja como ele é<br />
Será sua culpa, se ele assim continuar<br />
Não é sua culpa, que o mundo seja como ele é<br />
Será sua culpa, se ele assim continuar<br />
<br />
Não é sua culpa, que o mundo seja como ele é<br />
Será sua culpa, se ele assim continuar<br />
</div><div id="eo-cont" class="conteudo"><br />
Via Ŝuldo<br />
Die Ärzte<br />
<br />
Ĉu kolerigis vi jam hodiaŭ, Ĉu estis hodiaŭ ĝi malbona?<br />
Ĉu ree demandis vi, kial neniu estis entrepena?<br />
Vi ne devas akcepti tion, kion vin entute ne konvenas<br />
Kiam vi vian kapon ne nur al ĉapoporto havas<br />
<br />
Ne estas via ŝuldo, ke la mondo estas, kiel ĝi estas<br />
Ĝi estos nur via ŝuldo, se ĝi tiel resti<br />
Ne estas via ŝuldo, ke la mondo estas, kiel ĝi estas<br />
Ĝi estos nur via ŝuldo, se ĝi tiel resti<br />
<br />
Kredu neniun, kiu vin diras, ke vi nenion povas ŝanĝi<br />
Tiu, kiu tion defendas, havas nur timon de ŝanĝo<br />
Ili estas la sama, kiuj klarigas, ĝi estas bona, kiel ĝi estas<br />
Kaj kiam vi ion ŝanĝi volas, tiam estas vi aŭtomate teroristo<br />
<br />
Ne estas via ŝuldo, ke la mondo estas, kiel ĝi estas<br />
Ĝi estos nur via ŝuldo, se ĝi tiel resti<br />
Ne estas via ŝuldo, ke la mondo estas, kiel ĝi estas<br />
Ĝi estos nur via ŝuldo, se ĝi tiel resti<br />
Pro ĉiu, kiu la mondon ne volas ŝanĝi<br />
Subskribu ilian mortjuĝon<br />
<br />
"Lasu ni diskutu, ĉar en nia bela tero<br />
Estas almenaŭ teoria ĉiu timinda tolere<br />
Vortoj ne volas emocii, vortoj ĉagrenas neniun<br />
Pro tio lasu ni pri tio paroli, diskutoj estas bonaj"<br />
<br />
Ne - reiru al strato, demonstraciu tion ree<br />
Do kiu ne plu tentas kompreni, povas nur kredi!<br />
Tiu, kiu vin anusiĝas, tiun vi potenciĝis<br />
Pro tio lasu ili vian voĉon aŭdi, ĉar ĉiu voĉo nombras<br />
<br />
Ne estas via ŝuldo, ke la mondo estas, kiel ĝi estas<br />
Ĝi estos nur via ŝuldo, se ĝi tiel resti<br />
Ne estas via ŝuldo, ke la mondo estas, kiel ĝi estas<br />
Ĝi estos nur via ŝuldo, se ĝi tiel resti<br />
<br />
Ne estas via ŝuldo, ke la mondo estas, kiel ĝi estas<br />
Ĝi estos nur via ŝuldo, se ĝi tiel resti<br />
</div><div id="de-cont" class="conteudo"><br />
Deine schuld<br />
Die Ärzte<br />
<br />
Hast du dich heute schon geärgert, war es heute wieder schlimm?<br />
Hast du dich wieder gefragt, warum kein Mensch was unternimmt?<br />
Du musst nicht akzeptieren, was dir überhaupt nicht passt<br />
Wenn du deinen Kopf nicht nur zum Tragen einer Mütze hast (uohoho)<br />
<br />
Es ist nicht deine Schuld, dass die Welt ist, wie sie ist<br />
Es wär nur deine Schuld, wenn sie so bleibt<br />
Es ist nicht deine Schuld, dass die Welt ist, wie sie ist<br />
Es wär nur deine Schuld, wenn sie so bleibt, wenn sie so bleibt<br />
<br />
Glaub keinem, der dir sagt, dass du nichts verändern kannst<br />
Die, die das behaupten, haben nur vor Veränderung Angst<br />
Es sind dieselben, die erklären, es sei gut so, wie es ist<br />
Und wenn du etwas ändern willst, dann bist du automatisch Terrorist<br />
<br />
Es ist nicht deine Schuld, dass die Welt ist, wie sie ist<br />
Es wär nur deine Schuld, wenn sie so bleibt<br />
Es ist nicht deine Schuld, dass die Welt ist, wie sie ist<br />
Es wär nur deine Schuld, wenn sie so bleibt<br />
Weil jeder, der die Welt nicht ändern will<br />
Ihr Todesurteil unterschreibt<br />
<br />
"Lass uns diskutieren, denn in unserem schönen Land<br />
Sind zumindest theoretisch alle furchtbar tolerant<br />
Worte wollen nichts bewegen, Worte tun niemandem weh<br />
Darum lass uns drüber reden, Diskussionen sind ok"<br />
<br />
Nein - geh mal wieder auf die Straße, geh mal wieder demonstrieren<br />
Denn wer nicht mehr versucht zu kämpfen, kann nur verlieren!<br />
Die dich verarschen, die hast du selbst gewählt<br />
Darum lass sie deine Stimme hören, weil jede Stimme zählt (uohoho)<br />
<br />
Es ist nicht deine Schuld, dass die Welt ist, wie sie ist<br />
Es wär nur deine Schuld, wenn sie so bleibt<br />
Es ist nicht deine Schuld, dass die Welt ist, wie sie ist<br />
Es wär nur deine Schuld, wenn sie so bleibt<br />
<br />
Es ist nicht deine Schuld, dass die Welt ist, wie sie ist<br />
Es wär nur deine Schuld, wenn sie so bleibt<br />
</div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-38704320367597870342009-04-30T09:34:00.003-03:002009-04-30T10:24:28.624-03:00Intuições da Realidade<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br />Nossa visão de mundo está ligada às nossas experiências, com o que já vivenciamos. Tem a ver com o fato de cada um de nós ser um observador parcial deste mundo.<br /><br />Observadores parciais em vários sentidos, por exemplo, a questão da localidade ou não-localidade do mundo. Estamos acostumados a um mundo local, onde as relações de causa e efeito estão interligadas por alguma forma de contato ou influência de campo.<br /><br />A estranheza da coisa é que nos experimentos da mecânica quântica alguns efeitos acontecem sem influência de contato ou campo, o que os cientistas chamam de realidade não-local.<br /><br />Este tipo de comportamento faz com que a mecânica quântica seja difícil de entender e de aceitar. Tudo simplesmente vai contra muito do que entendemos como realidade.<br /><br />Ao tomar conhecimento de alguns relatos sobrenaturais, ficamos tentados a crer neles, mesmo quando eles nos são estranhos ou distantes do que chamamos de realidade. Penso que alguns desses relatos podem ser ligados a manifestações de eventos da mecânica quântica no "mundo macro" onde estamos, mas não sei muito bem como isto pode ser possível nem explicado.<br /><br />Algumas coisas que me aconteceram ultimamente tem me feito pensar sobre minhas posições e meu entendimento do mundo. É a minha eterna condição de mudança; estou agora questionando algumas bases da minha personalidade e debatendo comigo mesmo o que quero mudar.<br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-59428314377590003842009-04-15T10:47:00.001-03:002009-04-15T10:47:33.942-03:00Estresse, xingamentos e desabafos<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br />Hoje fiz algo que há muito tempo não fazia. Pensando bem, acho que nunca fiz isso: xingar em voz alta. Xingamentos me incomodam, é coisa de como fui criado. Mas hoje eu xinguei quando um carro passou jogando água em todos os que esperavam na parada de ônibus, eu incluso.<br /><br />Em outras ocasiões semelhantes, eu xingava mais por esporte, dava tempo para traduzir e soltar um <span style="font-style:italic;">Scheisse</span> ou <span style="font-style:italic;">feko</span> em vez de falar em português. Hoje falei alto, em português e assustei uma mulher que estava ao meu lado, que também havia sido vítima.<br /><br />Sim, estou estressado ao extremo, algo que raramente me ocorre. E este estresse vem de algo que pareço ter herdado de minha mãe: com uma certa freqüência muitas pessoas próximas a mim não fazem sua parte, e acabo trabalhando além do que deveria. É algo que vem desde a escola, e agora continua em alguns momentos no trabalho.<br /><br />Nestes momentos, me vejo com poucas opções para relaxar; tento encontrar alguém que agüente minhas reclamações e que cuide de mim. Nessas horas penso que preciso de uma namorada com esta paciência e vocação pra mãe. E logo em seguida penso que isso não seria nada justo com ninguém. E a única candidata à vista também está com seus problemas, tanto que nem aparece online para eu alugá-la um pouco.<br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-38835864767182184592009-04-07T21:52:00.006-03:002009-04-08T10:34:29.979-03:00Chamada de Trabalhos para o FLISOL Fortaleza 2009<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br />O FLISOL (Festival Latinoamericano de Instalação de Software Livre) é o maior evento de divulgação de Software Livre da América Latina. Ele acontece desde 2005 e seu principal objetivo é promover o uso de software livre, apresentando sua filosofia, seu alcance, avanços e desenvolvimento ao público em geral.<br /><br />Com esta finalidade, diversas comunidades locais de software livre (em cada país, em cada cidade/localidade), organizam simultaneamente eventos em que se instala gratuitamente e totalmente legal, software livre nos computadores levados pelos participantes. Também, paralelamente, são oferecidas apresentações, palestras e oficinas, sobre temas locais, nacionais e latinoamericanos sobre Software Livre, com toda sua variedade de expressões: artística, acadêmica, empresarial e social.<br /><br />Em Fortaleza, o evento também ocorrerá no dia 25 de Abril de 2009, nas dependências da unidade Casa Brasil Vila União. Maiores detalhes na <a href="http://www.flisol.net/FLISOL2009/Brasil/Fortaleza">página do evento</a>.<br /><br />As atividades em sua grande parte serão selecionadas através de uma seleção pública de trabalhos. A submissão pode ser feita até o dia 14 de Abril através do preenchimento e submissão do formulário disponível <a href="http://flisolceara.net/trabalhos/">aqui</a>.<br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-1397084030861101182009-03-16T17:24:00.004-03:002009-03-16T22:34:33.922-03:00Podcasts em capítulos<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado">Quando o <a href="http://www.mundotecno.info/">MundoTecno</a> anunciou que lançaria um podcast e pediu sugestões, eu pensei: tenho que pedir capítulos.<br /><br />Uso um iPod Suffle primeira geração (estilo bastão) e é terrivelmente chato quando por acidente o botão de próxima ou anterior é pressionado por acidente. Claro, a opção de bloquear as teclas está aí para isso, mas em podcasts temos aqueles momentos em que as pessoas falam baixo ou rápido, ou gritam, então é essencial controlar o volume do player.<br /><br />A idéia dos capítulos era que o podcast tivesse um funcionamento parecido com o DVD. No caso citado, de pressionamento acidental de teclas, o tempo gasto escutando novamente ou procurando o ponto onde você estava escutando seria menor e o processo seria mais ágil. Outra forma de uso dos capítulos é quando os podcasters perdem o ritmo por um momento, ou para pular uma "zona de spoilers".<br /><br />O aspecto principal é: arquivos mp3 não são feitos em capítulos. Parece que os aac podem ser, mas isto significaria que apenas iPods podem tocar podcasts com capítulos, o que não é interessante para a maioria deles (público menor, ou editar duas vezes).<br /><br />Resolvi fazer um experimento de pegar um podcast e dividi-lo em capítulos. Usei o <a href="http://vozes.terceiraterra.net/">Vozes da Terceira Terra</a>, <a href="http://vozes.terceiraterra.net/2009/03/16/sessao-19-dinheiro-tutu-fufunfa-cascalho/">episódio 19</a> para isso. Usei o Vozes porque ele publica os shownotes dos episódios, o que facilitaria na hora de dividir o arquivo em pedaços. Apenas usei o audacity para selecionar os trechos mostrados nos shownotes e exportar as seleções, nomeando sequencialmente de 1 a 18. Adicionalmente, criei no vlc um arquivo m3u contendo uma playlist com todos os capítulos.<br /><br />Como uso apenas Linux, coloquei os arquivos no iPod usando o gtkpod. Ele listou os arquivos começando do 10 até o 18, e então começando do 1 ao 9. Questão de ordem alfabética, não me importei muito mas fiquei atento. Como desconfiei, eles foram salvos o iPod nesta sequência, o que resolvi mudando a numeração de 01 a 18 (colocando o zero nos algarismos menores que 10). Nesta segunda tentativa, a ordem saiu correta.<br /><br />Esperimentando o arquivo m3u, o gtkpod o lê e adiciona ao iPod apenas os mp3 listados, o que dá no mesmo que adicionar todos os arquivos.<br /><br />Como o iPod Shuffle não tem tela, trabalhar com vários arquivos às vezes requer algo de intuição. Já tive um mp3 player xingling e sei que não dá pra criar playlists nele, ou escolher uma ordem para as músicas tocarem. Talvez colocá-los todos numa pasta resolva. Mas sei que o gtkpod coloca juntos os arquivos que são adicionados ao mesmo tempo, no final da lista, o que deixa a tarefa de busca facilitada. O que descobri hoje é que ele adiciona os arquivos na sequência que ele os vê.<br /><br />Talvez outros organizadores de iPods trabalhem diferente com arquivos m3u, mas eu não testei ainda. Talvez outros mp3 players tratem arquivos m3u diferente também, mas eu não tenho como testar isso.<br /><br />Como sugestão aos podcasters, digo que experimentem e vejam o feedback de seus ouvintes. Podcasters que fazem uma edição mais light (sem muitos cortes, como o <a href="http://idgnow.uol.com.br/podcast/">IDG Now!</a> e o próprio Vozes) talvez tenham mais dificuldade em gerar estes capítulos, mas creio que aqueles que trabalham numa edição mais minuciosa (como o <a href="http://jovemnerd.ig.com.br/categoria/nerdcast/">Nerdcast</a>). Uma opção é publicar o mp3 normal como já é hoje e adicionar um zip contendo os capítulos mais um arquivo m3u.<br /><br />Como sugestão aos ouvintes, experimentem fatiar seu podcast favorito em capítulos e façam o teste com e sem o m3u. E se gostarem, peçam ao seu podcaster que considere a possibilidade de fazer a edição em capítulos além da edição normal.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Atualizado:</span> Conforme o Marcelo disse nos comentários, eu esqueci a questão dos feeds. Não entendo a fundo como funcionam os feeds de podcasts, mas creio que não há problemas em manter dois feeds, há? Um contendo o episódio normal e outro contendo o episódio divivido em capítulos. Aí realmente não sei o quanto seria trabalhoso manter este segundo feed.<br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-76588827134072835832009-03-03T09:38:00.007-03:002009-03-03T11:25:28.214-03:00TweetDeck: Exportando os grupos<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br />Comecei há algum tempo a usar o <a href="http://www.tweetdeck.com">TweetDeck</a> para acompanhar o movimento na <a href="http://twitter.com/xisberto">minha conta no Twitter</a>. O <a href="https://addons.mozilla.org/en-US/firefox/addon/5081">TwitterFox</a> já estava enchendo o saco, pois ele tira o foco da janela do Firefox e dá problemas com a opção "Selecionar janelas quando o mouse passar por cima delas" do Gnome. Eu não vivo sem esta opção e habilitava no Windows quando o usava.<br /><br />Instalei o TweetDeck em casa e no trabalho, e logo notei que os grupos eram guardados localmente, e não em um servidor - constatação que me deixou tranquilo, pois este servidor seria um outro que não o do Twitter.<br /><br />Mas então veio a dúvida. Como facilmente distribuir cerca de 90 contatos em 4 ou 5 grupos e repetir a configuração em casa e no trabalho? A intensão era não ter mais a coluna "All Friends", que mostra todos a quem sigo.<br /><br />Então tentei encontrar onde o Adobe Air e o TweetDeck guardam suas informações, e encontrei o diretório <span style="font-weight:bold;">.appdata</span> (desculpe, não sei que diretório é no Windows, mas deve ser algum lugar dentro de <span style="font-weight:bold;">c:\Documents and Settings</span>. Ou não).<br /><br />Copiei no pendrive e fiz alguns testes na outra instalação. Na maioria das vezes só conseguia pifar o aplicativo até que encontrei os arquivos no diretório <span style="font-weight:bold;">/home/xisberto/.appdata/TweetDeckFast.F9107117265DB7542C1A806C8DB837742CE14C21.1/Local Store</span>. <span style="font-style:italic;">(veja que há um ID aleatório aí, que pode ser diferente na sua máquina.)</span><br /><br />Há dois arquivos neste diretório:<br /><ul><li>preferences_xisberto.xml</li><li>td_26_xisberto.db</li></ul><br />O primeiro é um xml, texto puro, e guarda algumas informações da janela de configurações - como as cores da interface, o tipo de fonte, etc.<br /><br />O segundo é um banco de dados sqlite que armazena os grupos, colunas e outras informações locais. É este arquivo que vai fazer você ter a mesma configuração de grupos e colunas do TweetDeck em dois locais diferentes.<br /></div><div id="eo-cont" class="conteudo"><br />De mallonga tempo mi komencis uzi <a href="http://www.tweetdeck.com">TweetDeck-on</a> por akompani <a href="http://twitter.com/xisberto">mian konton en Twitter-o</a>. <a href="https://addons.mozilla.org/en-US/firefox/addon/5081">TwitterFox-o</a> jam malŝatis, ĉar ĝi ŝtelas la fokuson de Firefox kaj havas problemojn kun opcio de aŭtomate selekti fenestrojn, kiam la muskursoro pasas super ĝin.<br /><br />Mi instalis TweetDeck-on en hejmo kaj en laboro, kaj tuj rimarkis, ke la grupoj estas konservitaj apud la kliento, ne la servilon - tio lasis min trankvila, ĉar tiu servilo estus alia el Twitter-o servilo.<br /><br />Sed venis dubon. Kiel facile distribui ĉirkaŭ 90 kontaktojn inter 4 aŭ 5 ĝrupoj kaj ripeti la agordojn hejme kaj labore? Mi intencis ne plu havi la kolumnon "All Friends", kio montras ĉiujn, kiujn mi sekvas.<br /><br />Do mi provis trovi kien Adobe Air-o kaj TweetDeck-o konservas iliajn informojn, kaj mi trovis la dosierujon <span style="font-weight:bold;">.appdata</span> (pardonu, mi ne scias kio dosierujo estas en Vindozo, eble io en <span style="font-weight:bold;">c:\Documents and Settings</span>. Aŭ ne).<br /><br />Mi kopiis en poŝmemorilon kaj faris kelkajn testojn en la alia instalado. En multaj fojoj mi nur sukcesis pereigi la aplikaĵon, ĝis mi trovi la dosierujon <span style="font-weight:bold;">/home/xisberto/.appdata/TweetDeckFast.F9107117265DB7542C1A806C8DB837742CE14C21.1/Local Store</span>, kiu havas la sekvan dosierojn:<br /><ul><li>preferences_xisberto.xml</li><li>td_26_xisberto.db</li></ul><br />La unua estas xml kaj konservas informojn pri agordo fenestro. La dua estas datumaro kio gardas la grupojn kaj aliajn klientajn informojn. Tio dosiero permesas, ke vi havas la samajn grupojn kaj kolumnojn en malsamaj instaladoj.<br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-70812539241267598842009-03-01T19:39:00.002-03:002009-03-01T19:51:39.745-03:00Vídeos do Seminário Internacional sobre Direito Autoral<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br />Em novembro de 2008, foi realizado em Fortaleza uma edição do Seminário Internacional sobre Direito Autoral, e também do Fórum Nacional de Direito Autoral. Eu não participei muito, pois muitos dos bons debates ocorreram no horário comercial. Só pude ir a uma mesa.<br /><br />Como me registrei como participante, recebi um e-mail informando sobre a disponibilidade dos vídeos das mesas, que se encontram na <a href="http://www.cultura.gov.br/site/categoria/politicas/direitos-autorais-politicas/">página do Ministério da Cultura</a>.<br /><br />Espero que as discussões sejam boas fontes de mudanças nas leis e no mercado.<br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-57564780194606330712009-02-25T19:54:00.005-03:002009-02-25T21:26:43.874-03:00Cliente Torrent em Background<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br />Quem já trocou algumas palavras comigo sabe como eu considero difícil baixar coisas da internet para assistir. Para mim é difícil porque eu não tenho disponibilidade de deixar o computador baixando à noite ou coisa assim. Mas chato mesmo é nos finais de semana, quando quero baixar pelo note e meus irmãos no desktop reclamam que roubo a banda inteira.<br /><br />Então comecei a buscar alternativas. Maneiras de deixar meus torrents baixando enquanto eu não estava por perto <span style="font-weight:bold;">e</span> sem depender de eles lembrarem de "dar o play" no programa cliente.<br /><br />Então fui à luta - melhor dizendo, à pesquisa. Primeiro encontrei o <a href="www.torrentflux.com">torrentflux</a>, e ele é bem interessante. Mas ele não serve ao meu objetivo. O torrentflux é um centralizador de torrents, pelo que pude entender. Ele serve para que numa LAN apenas uma máquina baixe os torrents, e todas as pessoas possam pesquisar, adicionar e baixar seus arquivos acessando uma interface web instalada nesta máquina. O meu maior problema com o torrentflux foi o play. Ele não me livrou da necessidade de ter que iniciar manualmente o download dos arquivos sempre que o computador é ligado.<br /><br />Por uma insistência quase troll do <a href="http://http://twitter.com/nilsonsmf">nilson</a>, pesquisei sobre algum cliente python, e acabei achando uma biblioteca, o que é meio caminho andado. A biblioteca é o <a href="www.dennis-kempin.de/pytorrent">pytorrent</a>, que é bem simples de se usar. Tão simples que deixa o desenvolvedor com pouquíssimo controle do que acontece. Tão simples que a documentação é mínima. Não encontrei nem uma função para limitar a taxa de downloads.<br /><br />Pesquisando mais sobre o pytorrent, descobri que ele é ligado ao projeto do <a href="www.transmissionbt.com">transmission</a>. E olhando os pacotes disponíveis do transmission para o Ubuntu, vi que ele tem a interface gráfica GTK padrão, mas também tem um funcionamento via linha de comando (transmission-cli) e em formato de <span style="font-style:italic;">daemon</span> (transmission-daemon como servidor e transmission-remote como cliente), além de uma interface web que controla aspectos básicos, como adicionar, pausar e "dar play" nos torrents.<br /><br />O que eu precisei fazer foi apenas um script de inicialização para chamar o transmission-daemon no boot e um arquivo de configuração que contivesse o diretório de download e os limites de download e upload que eu queria.<br /><br />O arquivo de configuração é em formato <a href="www.json.org">json</a>, bem fácil de entender. O ponto (·) que coloquei no final de cada linha menos a última é para trocar por espaços.<br /><div class="code"><br />{<br /> "blocklist-enabled": 0,·<br /> "download-dir": "\/home\/compartilhado\/downloads",·<br /> "download-limit": 5,·<br /> "download-limit-enabled": 1,·<br /> "encryption": 1,·<br /> "max-peers-global": 200,·<br /> "peer-port": 32458,·<br /> "pex-enabled": 1,·<br /> "port-forwarding-enabled": 0,·<br /> "rpc-access-control-list": "+127.0.0.1",·<br /> "rpc-authentication-required": 0,·<br /> "rpc-password": "",·<br /> "rpc-port": 9091,·<br /> "rpc-username": "",·<br /> "upload-limit": 1,·<br /> "upload-limit-enabled": 1<br />}<br /></div><br /><br />Este arquivo deve ser salvo num diretório onde o transmission-daemon vai salvar as outras configurações dele, como que torrents estão na fila. Se você vai fazer um script para ser executado no boot, o usuário root vai chamá-lo, e por padrão este diretório será o <span style="font-weight:bold;">/root/.config/transmission-daemon</span><span style="font-style:italic;"></span>.<br /><br />Espero que estas informações possam ajudar a quem quer fazer o mesmo, eu por enquanto não vou postar o conteúdo do script de inicalização (odeio esta palavra, mas não conheço uma melhor) porque o post já está grande demais.<br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-47187566713825023002009-02-10T22:50:00.001-03:002009-02-10T22:50:23.044-03:00Idiomas Internacionais<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado">Algumas vezes eu me revolto com como certas coisas são aceitas como verdades imutáveis. A coisa que mais me irrita é quando dizem que o esperanto morreu, enquanto a internet trouxe um grande crescimento ao idioma.<br /><br />Mas não me irrito porque sou esperantista, me irrito porque sei que não é assim e que esta é uma das coisas que são repetidas até que aqueles que não conhecem passam a repetir como se fosse verdade, numa de "se todo mundo diz isso, é porque é assim".<br /><br />Hoje eu conversei um pouco com o <a href="http://twitter.com/cmilfont">cmilfont</a> e com o <a href="http://twitter.com/daniel_ruoso">daniel_ruoso</a> no twitter sobre o inglês ser uma língua internacional.<br /><br />Ninguém pode negar que realmente ele o é. Mas isto é algo justo? Ou, para ser mais realista, é algo que se deva aceitar sem ao menos contestar? A questão da língua internacional não nasceu ontem, o esperanto foi divulgado ao mundo em 1887 há mais de 100 anos, e ele não foi a primeira tentativa.<br /><br />Porque não deu certo? Aliás, algum dia a sociedade internacional aceitará um idioma internacional? Nem a União Européia tem um idioma só de trabalho, tudo tem que ser traduzido a mais de vinte idiomas. As pessoas querem seu interesse, é difícil para a maioria aceitar que algo pode ser vantajoso para todos.<br /><br />Quando os estados europeus não entram em acordo com uma língua nacional apenas ser oficial, cada um defende seu lado, mesmo que isso gere mais burocracia e atrapalhe as tomadas de decisão. Este raciocínio com a UE vale para a ONU, mas a ONU abrange um número maior de países e interesses conflitantes.<br /><br />É inclusive comum hoje se dizer que o chinês vai substituir o inglês, então aprendamos todos mandarim. Tá, o mundo sempre foi assim, porque mudar? Sempre houve um país que dominava economicamente e impunha sua língua aos outros, porque fazer diferente? Afinal, isto de direitos iguais a todos vale alguma coisa?<br /><br />Eu creio que valha sim, e que está nas mãos de cada um optar por mudar um pouco a postura submissa de aceitar a dominação "porque sempre foi assim".<br /><br /><i>Vou continuar este papo em alguns dias, para evitar um texto muito grande e para acompanhar algum retorno nos comentários ou no twitter.</i><br /><br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-82203815915971874012009-01-19T19:38:00.004-03:002009-01-29T09:11:25.756-03:00Campus Party Brasil 2009<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado">Inesperadamente eu vim <a href="http://www.campus-party.com.br/">Campus Party</a> este ano. Ano passado eu vim por conta própria e contei como foi no quase abandonado <a href="http://ostelematicos.blogspot.com/search/label/Campus%20Party">Os Telemáticos</a>. Este ano vim a convite do trabalho, para representar a empresa junto à área de Software Livre do evento.<br /><br />Então vou postar aqui algumas coisas que eu ver por aqui e o que eu ver em palestras. As fotos estarão disponíveis na <a href="http://picasaweb.google.com/xisberto/CampusParty2009#">minha galeria do Picasa Web</a>.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Atualização:</span> melhor acompanhar pelo Flickr, tive problemas com upload pro Picasa. Tem também o Youtube, ambos devidamente adicionados à lateral do blog.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Atualização:</span> como vocês perceberam, não atualizei. Ainda estou de ressaca mental do Campus Party, e já volto com a programação normal.<br /><br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-91476451148159182082008-12-16T23:02:00.001-03:002008-12-17T00:00:01.542-03:00O Ápice do Autoconhecimento<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado">O conceito mais forte na cultura do andarilho era o autoconhecimento. Na maioria das culturas é assim, uma pessoa só atinge seu máximo quando se conhece suficientemente. Para a maioria das pessoas o autoconhecimento não precisa ser pleno, basta um pouco, o suficiente para enfrentar os desafios diários.<br /><br />Mas para o andarilho não poderia ser assim. Ele enfrentara grandes desafios pelo seu povo, lutara em batalhas que garantiram a identidade de sua gente, conhecia toda a sua história. Ele era um exemplo a ser seguido. E ele conhecia-se completamente.<br /><br />Mas isso não era o fim de uma vida cheia de conquistas, havia muito o que conhecer no mundo. Então o andarilho deixou o castelo do rei, onde por pouco tempo ensinara a vários os segredos de sua técnica de autoconhecimento e assumiu sua natureza mais uma vez: passou a vagar pelo mundo e a aprender o que pudesse.<br /><br />E o andarilho conheceu muitas coisas e muitas pessoas. Aprendeu muito sobre o mundo e sobre as pessoas. Então, em uma animada conversa numa taverna com novos amigos, percebeu algo em si que não esperava. Era o desconhecido em seus sentimentos novamente. Naquela noite, deitou-se mais cedo.<br /><br />Deitou-se, mas não dormiu. Não entendia o que acontecia, mas logo veio à sua mente o que ele já deveria ter visualizado há muito tempo: ele havia mudado, constantemente. E preparou suas fórmulas para aceitar a mudança. Era mais uma fase pela qual deveria passar.<br /><br /><em>Não me preocupo com a cronologia dessa saga quando escrevo, mas devo me preocupar quando publico. Este episódio é anterior à primeira história do andarilho que escrevi <a href="http://xisberto.blogspot.com/2005/10/andanas-no-outro-mundo.html">aqui</a>. Ainda há cenas a serem narradas até que as histórias se encaixem, e elas aparecerão em breve.</em><br /><br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-75686917438536295612008-12-11T13:20:00.007-03:002008-12-17T00:14:00.917-03:00Verdadeira Natureza<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br />"Mas de onde vieram tantas histórias, velho curandeiro?" Perguntou um dia a menina de cabelos cacheados. Sua mãe a repreendeu pelo "velho", mas o andarilho não se importou. Já estava naquela cidade há tanto tempo que apenas ele se chamava de andarilho, quando se observava no presente e no passado.<br /><br />Durante todos estes anos naquela cidade, o andarilho passou a ser chamado de forasteiro, pois já não mais andava pelos países daquela terra colhendo suas histórias. Agora ele as contava para as pessoas que quisessem escutar. O forasteiro passou a também curar as pessoas daquela região de suas doenças do corpo e da mente. Ensinava-lhes um pouco de sua cultura e elas se sentiam iluminadas.<br /><br />Mas diante da pergunta da garota de cabelos e olhos escuros, o andarilho se viu confrontado com seu passado. A maioria das histórias que hoje o andarilho conta são baseadas no que ele vê das pessoas e dos viajantes que passam pela cidade com histórias de países distantes. Ele apenas as mistura com os personagens de seu passado, pois sabe que histórias sobre pessoas conhecidas não são atrativas e suas mensagens não entram nas cabeças se não estiverem acompanhadas de mistério.<br /><br />O andarilho percebeu então que havia sido muito bem recebido naquela cidade, e que praticamente não encontrara resistência à sua presença ali. Entendeu que havia se acomodado, como se aquela cidade fosse suficiente enquanto um mundo inteiro poderia ser explorado. E só assim entendeu porque ele mesmo não deixou de se chamar de andarilho: esta era a sua natureza, e ele sempre quis segui-la.<br /><br />Olhou para a garota que já insistia na pergunta e respondeu:<br /><br />― Vem de minhas viagens por esta e por outras terras, e em breve partirei para conhecer novas histórias e contá-las a outras pessoas. ― e ele já não parecia ser tão velho como quando começou a pensar nisso tudo.<br /><br />― Você voltará para nos contar as novas histórias que conhecer? ― perguntou mais uma vez a garota de pele branca e olhos grandes.<br /><br />O andarilho sabia que não poderia se comprometer mesmo com a mais inocente das pessoas. "Contarei histórias para seus filhos, e eles não me chamarão de velho", disse e voltou para sua cabana sob a árvore próxima à cidade; precisava se preparar para uma viagem sem destino e sem volta.<br /><br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-79068583894558072122008-11-19T10:00:00.000-03:002008-11-19T10:00:02.478-03:00Libertando Livros Velhos<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado">Hoje vou libertar um livro velho. Velho no sentido de comprado e lido há muito tempo. Aliás, li duas vezes. O livro é <i>O Demônio e a Srta. Prym</i>, de Paulo Coelho.<br />
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Comprei-o na Bienal do Livro de Fortaleza em 2000 e hoje, oito anos depois, o libertarei. Não lembro por quanto o comprei, mas foi uma boa aquisição, e hoje ele poderá ser de outra pessoa.<br />
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Não vou entrar no mérito da qualidade do que Paulo Coelho escreve. Este livro não tenta passar a imagem de que magia existe ou de que existem coisas além do que os olhos vêem. Ele conta uma história que nos faz pensar sobre o valor das coisas pequenas e das coisas grandes. Nos faz pensar se algo que é ruim para um e bom para muitos vale a pena. Nos faz pensar sobre que tipo de sacrifícios estamos dispostos a fazer por um bem maior - um bem maior para nossos egos, para uma comunidade ou para a humanidade inteira.<br />
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Eu também ia libertar <i>Hiroshima</i> de John Hersey, mas ainda não estou pronto par deixá-lo. Ele me lembra de histórias antigas e eu ainda tenho que lê-lo mais uma vez.<br />
<br />
Para saber sobre a liberdade dos livros, visite o <a href="http://www.livrolivre.art.br/">site do projeto Livro Livre</a>.<br />
</div><div id="eo-cont" class="conteudo">Hodiaŭ mi liberos malnovan libron. Por malnova mi volas diri, je multe da tempo aĉetita kaj legita. Du foje legita. La libro estas <i>La Demono kaj la fraŭlino Prym</i>, de Paulo Coelho.<br />
<br />
Mi aĉetis ĝin en la Ĉiudujara Foiro de Libro en 2000 kaj hodiaŭ, ok jaroj poste, mi liberos ĝin. Mi ne memoras ĝian koston, sed ĝi estis bona akirado kaj hodiaŭ ĝi povos esti de alia ulo.<br />
<br />
Ne parolos mi pri la kvalito de la libroj de Paulo Coelho. Tio libro ne provas diri, ke magio ekzistas, aŭ ke ekzistas aferoj krom nia vidaĵo. Ĝi rakontas historio, kiu faras ni pensi pri la valoro de la malgranda kaj la granda aferoj. Ĝi faras ni pensi se io, kio estas malbona por unu kaj bona por multoj estas valorinda. Ĝi faras ni pensi pri kio tipo de ofero ni estas pretaj por fari per plej granda bono - plej granda bono por nia egoo, por komunumo aŭ por la tuta homaro.<br />
<br />
Ankaŭ liberos mi <i>Hiroshima</i> de John Hersey, sed mi ankoraŭ ne estas preta por lasi ĝin. Ĝi memorigas min pri malnovaj historioj, kaj mi devas legi ĝin unu foje plu.<br />
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Je scii pli pri la libereco de la libroj, vizitu la <a href="http://www.livrolivre.art.br/">retejon de la projekto Livro Livre</a> (portugale).<br />
</div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-40226763314561400572008-09-07T09:42:00.008-03:002008-12-17T00:13:25.037-03:00Nunca parar<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><span style="font-style: italic;">Tentando continuar </span><a style="font-style: italic;" href="http://xisberto.blogspot.com/2005/10/andanas-no-outro-mundo.html">esta série</a><span style="font-style: italic;">, que escrevi no início do blog.</span><br /><br />O andarilho montou acampamento em um ponto alto, próximo a uma cidade, sob a sombra de uma árvore. Releu seus pergaminhos, praticou os rituais mais simples. Tinha consciência de que deveria recuperar sua prática perdida.<br /><br />Esta recuperação não foi fácil. Anos de desleixo não se recuperam em alguns meses. Mas a proximidade da cidade era um fator novo, que permitia variações nas fórmulas dos ritos e levavam o andarilho a explorar faces de sua cultura até então desconhecidas para ele.<br /><br />Também tornou-se inevitável a interação com as pessoas da cidade, e esta interação foi o que mostrou ao andarilho novas possibilidades. Ele buscou conhecer pessoas, criou alguns laços de amizade e seus ritos o ajudaram bastante nesta parte.<br /><br />Era o que o andarilho precisava, era o que ele queria encontrar na caravana e ela não o deu: uma mudança grande. E a mudança só foi possível após todo o trauma causado pela temporada junto à caravana.<br /><br />Na cidade, não era mais conhecido como andarilho, mas como forasteiro, pois poucos conheciam seu nome e ele próprio não considerava necessário que conhecessem.<br /></div><div id="eo-cont" class="conteudo">Neniam Halti<br /><br />La iranto kampadis en alta loko, proksime al unu urbo, sub ombro de arbo. Relegis liajn pergamenojn, praktikis la plej simplajn ritojn. Li havis konscion, ke li devis ripari lian perditan praktikon.<br /><br />Tio riparo ne estis facila. Jarojn de malzorgemo oni ne povas ripari en monatoj. Sed la baldaŭeco al la urbo estis nova faktoro, kio permesis variojn en la formuloj de la ritoj kaj kondukis la iranto je esplori vidaĵojn de lia kulturo ĝis tiam nekonataj al li.<br /><br />Ankaŭ neevitebla estis la interparolo kun la ulo de la urbo. Kaj tio interparolo montris al iranto novajn eblojn. Li provis koni la ulojn, kreis kelkajn ligojn de amikeco kaj liaj ritoj sufiĉe helpis lin en tio momento.<br /><br />Estis tio, kion iranto serĉis, kion li volis trovi en la karavano, sed ĝi ne donis lin: granda ŝanĝo. Kaj la ŝanĝo estis ebla nur poste la tuta traŭmato, kio estis kaŭzita per la tempo, dum kio li estis apud la karavano.<br /><br />En la urbo, li ne pli estis konata kiel iranto, sed kiel aliandano, ĉar malpli da urbano konis lian nomon, kaj li mem ne konsideris necesa, ke ili ĝin konis.<br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-35705018264157435832008-08-08T13:45:00.003-03:002008-08-27T14:58:26.043-03:00Mais Mudanças<div class="conteudo selecionado" id="pt-cont">Mais uma mudança no blog, para um layout mais avançado e uma mudança na linha editorial.<br /><br />O layout é baseado no layout do <a href="http://usuariocompulsivo.blogspot.com/">Usuário Compulsivo</a> e aos poucos vou fazer algumas alterações.<br /><br />Em relação à linha editorial, estou sempre mudando de opinião e de vontades, então ela muda sempre. Capaz de eu criar categorias ou até blogs secundários para textos em esperanto e em alemão. Mas isto é apenas uma possibilidade.<br /><br />Dentre as possibilidades analisadas para a mudança, até visualizei migrar para o wordpress, mas não gostei da idéia da pouca liberdade que há lá. Resolvi ficar no Blogspot mesmo que eu já conheço.<br /><br />Até mais com mais mudanças, meus dois leitores!<br /></div><div class="conteudo" id="eo-cont">Jen alia ŝanĝo en la blogo, al pli moderna aranĝo kaj ŝanĝoj en la scribmaniero.<br /><br />La aranĝo estas bazita de <a href="http://usuariocompulsivo.blogspot.com/">Usuário Compulsivo</a> kaj malmulte mi ŝanĝos ĝin.<br /><br />Rilate al scribmaniero, mi ĉiam ŝanĝas miajn opiniojn kaj volojn, do ĝi ĉiam ŝanĝas. Probable mi kreos kategoriojn aŭ mem aliajn blogojn nur esperante kaj germane. Sed tio estas nur ebloj.<br /><br />Ĝis baldaŭ kun pli da ŝanĝoj, miaj du lektoroj!<br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-53007367749284522322008-07-18T11:13:00.002-03:002008-07-18T13:20:43.365-03:00Xingling-player, desfecho da história<div class="conteudo selecionado" id="pt-cont" style="text-align: justify;"><p><i>Continuando com a história do xingling-player, a batalha chegou ao fim. Acho que ganhei.</i></p><p>Bem, tentei seguir o plano que descrevi no post anterior. Tentei ligar para o número 0800 da distribuidora, e só consegui uma mensagem de que o número não era mais válido ou algo assim. Mandei um e-mail pelo formulário de contato disponível no site, informando o que havia acontecido e perguntando se uma formatação era segura.</p><p>Esperei 2 dias pela resposta, e nada. Então apelei para a loja. Pelo site, tentei iniciar o processo de devolução, mas não consegui. Por telefone resolvi tudo. Ganhei um vale-compras. Eu queria mesmo a devolução do dinheiro, mas seria complicado e eu não queria esquentar a cabeça.</p><p>Para ter o vale-compras eu deveria enviar o produto pelos Correios, e para isto a loja forneceu uma postagem paga. Tive de ir à agência central para realizar a entrega. Tudo correu bem, mas eu sabia que ainda poderia complicar.</p><p>Com a greve dos Correios, a entrega demorou a chegar e acabei recebendo um e-mail da loja informando da demora. No dia seguinte (hoje) chegou o e-mail confirmando o crédito do vale-compras.</p><p>Coincidentemente, hoje também chegou um e-mail da distribuidora informando que tiveram problemas com o servidor e que um procedimento de formatação resolveria tudo. Agora é tarde, e mamãe já tem um mp3 player que eu gostaria de ter.</p></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-22356782571227847552008-07-01T10:41:00.006-03:002008-07-01T13:07:27.560-03:00Xingling-player<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br /><p><span style="font-style:italic;">É, eu parei por um longo tempo, mais para ver se os meus 2 últimos leitores esqueciam o conto que ficou pela metade. Mas este acontecimento foi demais, e como eu estou contando-o para muita gente, melhor estcrever logo.</span></p><br /><p>Acontece que minha mãe resolveu entrar para a era digital e quis um mp3-player. Não precisava ser um "mp4-player" nem um "mp7-player", só precisava tocar as músicas que ela gosta. O modelo mais barato. Resolvi que um de 1GB fosse suficiente.</p><br /><p>Claro que resolvi dar mais uma chance ao comércio local, mas eles não têm jeito. Tudo aqui é muito caro. Apelei para uma loja on-line. Aí exagerei no sentido de "o mais barato". Foi um modelo de 99 reais de uma marca desconhecida, que passou para 108 com o frete. Na hora que vi o frete, pensei em desistir. Na verdade, nem notei a marca, eu meio que ceguei na hora. Eu já cometi antes a besteira de comprar um mp3-player barato e me dar mal, ainda estou para entender como caí nessa outra vez.</p><br /><p><span style="font-style:italic;">Um devaneio sobre minhas cegueiras, temo que isto esteja se tornando comum: ontem perdi uma partida de Magic por não atentar para uma bobagem.</span></p><br /><p>Chegando em casa ontem, minha mãe <ironia>(com uma delicadeza que lhe é peculiar)</ironia> me diz: "Eu pedi um pequeno de tamanho, e não de espaço!" Num primeiro momento desconfiei, quem colocou as músicas lá foi o meu irmão, provavelmente no Windows. Olhei no menu do aparelho e vi que estava com 67 músicas e 99% de espaço cheio. Isto não poderia ser certo.</p><br /><p>Lembrei logo do <a href="http://tuxvermelho.blogspot.com/2008/06/gato-por-lebre-ou-lebre-por-gato.html">HD externo do RedTuxer</a>. Vai que havia algo estranho? Resolvi ligar o PC para encontrar alguma coisa. No Linux, fui olhar o espaço disponível com um <span style="font-weight:bold;">df -H</span>:</p><br /><pre><br />Sist. Arq. Tam Usado Disp Uso% Montado em<br />/dev/sdb 1,1G 1,1G 734k 100% /media/disk<br /></pre><br /><p>Até aí parecia tudo bem. Poderia haver algum arquivo gigantesco lá. Então vamos ao <span style="font-weight:bold;">du -h</span>, para contar o tamanho de cada arquivo. No tamanho total vejo:</p><br /><pre><br />242M /media/disk/<br /></pre><br /><p>Então vi que havia algo <span style="font-style:italic;">realmente errrado</span> acontecendo. Corri então para o <span style="font-weight:bold;">fdisk</span> para ver as partições. O que ele me mostra? Veja você mesmo:</p><br /><pre><br />Disk /dev/sdb: 1020 MB, 1020748288 bytes<br />32 heads, 61 sectors/track, 1021 cylinders<br />Units = cilindros of 1952 * 512 = 999424 bytes<br /><br />This doesn't look like a partition table<br />Probably you selected the wrong device.<br /><br />Dispositivo Boot Start End Blocks Id System<br />/dev/sdb1 ? 398636 983425 570754815+ 72 Desconhecido<br />A partição 1 possui inícios físico/lógico diferentes (não Linux?):<br /> fís. = (357, 116, 40) lógico = (398635, 6, 23)<br />A partição 1 possui fins físico/lógico diferentes:<br /> fís. = (357, 32, 45) lógico = (983424, 30, 61)<br />Partition 1 does not end on cylinder boundary.<br />/dev/sdb2 ? 86419 1078237 968014120 65 Novell Netware 386<br />A partição 2 possui inícios físico/lógico diferentes (não Linux?):<br /> fís. = (288, 115, 43) lógico = (86418, 26, 1)<br />A partição 2 possui fins físico/lógico diferentes:<br /> fís. = (367, 114, 50) lógico = (1078236, 17, 53)<br />Partition 2 does not end on cylinder boundary.<br />/dev/sdb3 ? 957932 1949749 968014096 79 Desconhecido<br />A partição 3 possui inícios físico/lógico diferentes (não Linux?):<br /> fís. = (366, 32, 33) lógico = (957931, 2, 32)<br />A partição 3 possui fins físico/lógico diferentes:<br /> fís. = (357, 32, 43) lógico = (1949748, 25, 36)<br />Partition 3 does not end on cylinder boundary.<br />/dev/sdb4 ? 1478321 1478349 27749+ d Desconhecido<br />A partição 4 possui inícios físico/lógico diferentes (não Linux?):<br /> fís. = (372, 97, 50) lógico = (1478320, 8, 25)<br />A partição 4 possui fins físico/lógico diferentes:<br /> fís. = (0, 10, 0) lógico = (1478348, 22, 13)<br />Partition 4 does not end on cylinder boundary.<br /></pre><br /><p>Logo no segundo parágrafo ele me fala que isto não parece ser uma tabela de partições. Boa essa! Pelo que consegui entender, o aparelho tem 4 partições, todas elas gravadas umas sobre as outras. Defeito grave de fabricação ou truque?</p><br /><p>Bem, já defini minha estratégia:</p><br /><ul><br /> <li>contato com o "fabricante"/distribuidor por e-mail (para ter algum registro) para saber se posso formatar de um modo normal, com apenas uma partição FAT.</li><br /> <ul><br /> <li>Se não for problema, farei isso.</li><br /> <li>Se não for possível, pedirei à loja que efetue a troca.</li><br /> </ul><br /></ul><br /><p>Vamos esperar para ver no que dá.</p><br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-79604395028438199652008-04-06T12:14:00.001-03:002008-04-06T12:15:58.099-03:00Dois Caminhos, parte 2<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br />Escolheram Earendi, uma altera que morava na mesma vila, para cruzar o caminho de Menki. Eles não se conheciam, mas tinham interesses em comum.<br /><br />Como de costume da Conspiração, seus vários membros ativos trabalharam secretamente para alterar as rotinas de Menki e de Earendi, para que eles se encontrassem.<br /><br />Menki e Earendi se encontraram e se tornaram amigos. Menki mal tinha consciência de sua natureza Altera, mas Earendi notou logo em seus traços que eles deveriam ser iguais.<br /><br />Menki viu nascer uma revolução em sua mente naquele dia. Era difícil decidir entre o certo e o duvidoso. A moça simples era visivelmente diferente dele, e aquela aproximação não duraria muito tempo antes que eles começassem a se magoar.<br /><br />Mas Earendi não parecia tão disposta a uma amizade mais próxima, embora Menki soubesse que neste caso eles poderiam compartilhar de mais alegrias do que já compartilhavam atualmente.<br /><br />Decidir entre a curta alegria com final trágico e uma provável felicidade duradoura, com riscos de perder o que já tinha era cada vez mais difícil. E cada dia que passava tornava as coisas mais fixas em sua atual situação.<br /><br />A Conspiração soube que não poderia fazer mais nada, apenas esperar pelo fluxo natural dos acontecimentos.<br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-26860026013490080102008-04-01T20:10:00.001-03:002008-04-06T12:14:13.595-03:00Dois Caminhos<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br /><span style="font-style:italic;">Voltando a escrever narrativas. De agora em diante, tentarei usar a narração mais freqüentemente, em vez de discutir o assunto em questão diretamente, como estava fazendo nas últimas postagens.</span><br /><br />Nos tempos do exílio dos Alterom viveu Menki, um Altero dedicado apenas à sua vida.<br /><br />Menki não pensava na luta pelo fim do exílio, nem mesmo tinha completa consciência de suas origens. Ele tentava construir uma vida de acordo com os costumes do país onde havia crescido.<br /><br />Ele havia esquecido so costumes de seu povo, não se reunia com seus iguais e não realizava os rituais que sua cultura havia criado. Menki também não conseguia se integrar à vida da sociedade na qual vivia. No fundo, ele ainda achava aqueles costumes estranhos e a adaptação não era fácil.<br /><br />Mas esta não era a vida que os Antigos Alterom haviam reservado a Menki. Ele deveria penetrar e se integrar àquela sociedade, mas para tornar alguns de seus componentes simpáticos à causa Altera.<br /><br />Menki sentia-se incompleto, mas não sabia o que poderia fazer para se sentir completo. Com o objetivo de encontrar algo que o preenchesse, deixou que uma nativa daquele país se aproximasse.<br /><br />A Conspiração viu que era necessário interferir.<br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-9385183234939827782008-02-02T22:56:00.001-03:002008-07-01T14:02:26.657-03:00Blogs e blogs<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br /><p>Há algum tempo, a <a title="Cynara" href="http://www.mundotecno.info/" id="itbh">Cynara</a> reclamou sobre alguém que se dizia não estar na blogosfera. Eu na verdade acho que existem duas blogosferas atualmente. E eu me encontro no meio das duas.</p><br /><p>Uma delas é a Blogosfera oficial. A que ganha dinheiro com blogs. Aquela cujos blogs são quase todos sobre tecnologia ou (web)design. Os caras que usam Macs ou querem ter um. Os caras que tem PageRank alto, que pagam hospedagem real com direito a domínio .com, que usam Wordpress instalado via ftp no servidor.</p><br /><p>A outra blogosfera, nem se chama assim. Não usam AdSense, nem feeds RSS usam. Não falam de tecnologia, só usam computadores para postar porque não tem outro jeito. Gadgets caros? Celulares Nokia 1100. MacBook Air? Pentuim III de lan-house. Hospedagem no exterior? Blogger.com do Google. Ou pior: Blogger da Globo.</p><br /><p>Estou numa situação feia pra mim. Leio mais os blogs "top" que os "ralé", mas o meu blog é ralé. Porque isso, então? Porque sou um geek como os autores de blogs "top", mas não gosto de escrever sobre tecnologia no meu blog. Nem sei se disse aqui que escrevi a minha monografia sobre Web 2.0, e um de seus maiores ícones são os blogs. Mas o que importa é que eu leio blogs via feeds, e o Blogger da Globo não oferece feeds e assim eu acabo não lendo os blogs de <a target="_blank" title="A Toca" href="http://toca.blogger.com.br/" id="z733">vários</a> <a title="A casa dos acasos" target="_blank" href="http://www.casadosacasos.blogger.com.br/" id="u-82">amigos</a>!</p><br /><p>Meu irmão, aliás, tem um péssimo hábito de mandar um spamzinho para todos os seus contatos avisando de atualizações no seu blog. Eu criei um filtro que as envia direto pra lixeira e o respondia 5 vezes. Como não surtiu efeito, o filtro agora só as envia para a lixeira. Ele usa feeds, mas não vêem com resumo dos posts =/</p><br /><p>Vou reativar as listas de que blogs eu leio, e colocá-los na barra lateral. Quem sabe eu até volte com o layout com duas barras laterais. E inicio um movimento: "Use RSS, senão não consigo te ler!". Até o tal de Zip.net que meu irmão usa tem RSS, minha gente.</p><br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-18096429598049868132008-01-20T20:20:00.010-03:002008-12-11T03:07:17.893-03:00Teclado Brasileiro Nativo (parte dois)<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br /><br /><p><span style="font-style: italic;">Segunda parte da minha jornada com o Br-Nativo. <a href="http://xisberto.blogspot.com/2008/01/teclado-brasileiro-nativo-parte-um.html">Eu estava falando</a> dos layouts de teclado e de como eles se adaptam a regiões ou ergonomia.</span></p><p>Foi quando descobri o Teclado Brasileiro. Nem lembro como cheguei ao site dele, alguma busca no Google me levou até lá. Provavelmente estava relacionado ao Das Keyborard, um sonho de consumo meu. Da primeira vez, li alguma coisa no site e apenas guardei nos favoritos. Reparei que tinha com instalar no Linux e no Windows e achei bem interessante. Chegando em casa, procurei outros layouts no Windows (ainda não era tão usuário de Linux) e experimentei o Dvorak por 10 minutos.</p><p>Ano passado voltei a procurá-lo. Li, instalei, mas ainda não me sentia preparado para usá-lo. Chegou a monografia e eu pensei "É um grande volume de texto para digitar, será um ótimo treinamento". Mas logo em seguida repensei "Já escrevo devagar com o QWERTY, imagina com o Br-Nativo". Mas no mesmo dia li sobre o Klavaro e o instalei. Comecei o treinamento mas interrompi, já que havia a monografia para fazer.</p><p>Hoje estou experimentando usar o Teclado nas variantes Nativo e Esperanto. Principalmente a variante Esperanto, para os textos traduzidos do blog, pois é muito difícil usar as letras acentuadas do esperanto (ĉ, ĝ, ĥ, ĵ, ŝ, ŭ) em um teclado comum, e a variante Esperanto do Br-Nativo as deixa a apenas uma tecla de distância.</p><p>Agora vamos falar de como você pode experimentar o Br-Nativo. Vou dar dicas de como facilitar a alternância entre vários layouts no KDE e no GNOME, ambientes de desktop do Linux. A instalação está lá no site do projeto, eu não preciso repetir aqui. No site do projeto, a instalação do driver para Windows está bem completa e inclui a configuração do ambiente de trabalho, por isso não vou escrever mais nada aqui. Para ver como é, olhe <a href="http://tecladobrasileiro.org/instalacao-no-windows/instalacao-no-windows-xp.html">nesta página</a>.</p><p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrm_qxUn8jYazneLg1VTsYipTxIrdFXDtkD_eTEWVf_ijHha_tXQY6-UIuNs8g1MCn1soouVBPHPXa9x_aLEfHMiDtyVUPtOlEYYwu2TS2n8yNo2_PEW-joxxaBIml57WWQys-xw/s1600-h/layoutskde.png"><img style="margin: 0px auto 10px; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrm_qxUn8jYazneLg1VTsYipTxIrdFXDtkD_eTEWVf_ijHha_tXQY6-UIuNs8g1MCn1soouVBPHPXa9x_aLEfHMiDtyVUPtOlEYYwu2TS2n8yNo2_PEW-joxxaBIml57WWQys-xw/s320/layoutskde.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5156860828220467810" border="0" /></a>No KDE é necessário apenas usar as opções de layout de teclado, disponíveis no kcontrol, "Regional & Acessibilidade", "Layout do Teclado".</p><p>É necessário marcar a opção "Habilitar Layouts de Teclado" e adicionar mais de uma vez o layout "Brazil - br". A variante "anbt2" é a QWERTY que usamos, as outras variantes na figura correspondem às variantes Nativo e Esperanto. Abaixo da caixa de seleção que permite escolher a variante, pode-se editar a legenda que aparecerá na área de notificação indicando o layout escolhido. Na aba "Opções XKB" há várias opções para definirmos teclas de atalho para realizar a mudança do layout selecionado.</p><p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeTk4tc2VLHN_TNVoKwQbFsaE4G-Nbgn1t2AERK_Vf3zDiKceVls20-nkjPsQ9jCiAbL1Uik-eYtmQkM8OZUM1wM3qAySe87F9jGTkvJl7GTceR6B-PyWvOuZRCucek1RFB8xOYw/s1600-h/layoutskde_notificacao.png"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeTk4tc2VLHN_TNVoKwQbFsaE4G-Nbgn1t2AERK_Vf3zDiKceVls20-nkjPsQ9jCiAbL1Uik-eYtmQkM8OZUM1wM3qAySe87F9jGTkvJl7GTceR6B-PyWvOuZRCucek1RFB8xOYw/s320/layoutskde_notificacao.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5156861068738636402" border="0" /></a>O layout também pode ser alterado com um clique no indicador localizado na área de notificação.</p><p> </p><p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXnNGmJrUvThrfRHzY-qtyUodj8F4XL7D3uUz8Dicv1mbcQwgInoFLgrn65J0R9M66ugdJ8tez5G5ZSvXUsoCIc8hSGb-0pCZuEXm6gDGTIYtFlDWAlAR_VKSk0yFDxwIi0T9iUQ/s1600-h/teclado1.png"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXnNGmJrUvThrfRHzY-qtyUodj8F4XL7D3uUz8Dicv1mbcQwgInoFLgrn65J0R9M66ugdJ8tez5G5ZSvXUsoCIc8hSGb-0pCZuEXm6gDGTIYtFlDWAlAR_VKSk0yFDxwIi0T9iUQ/s320/teclado1.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5157381906537720450" border="0" /></a>No GNOME é necessário alguns passos a mais. Primeiro, adicionamos o applet "Indicador de Teclado" a um painel. Clicando nele com o botão direito, temos acesso às opções de teclado.</p><p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8D3M4bv5VuXBpRsBcwQr22O-Fmj6YGzTTNKieodkSWi1VnH7Ml3N-U6iIUDh2vkhhfoZ8SXCjSr9wC_SC6dJtaZeN5KFozSHa7yIjBwKfDEo8BpONqzN-8Ttp0RfistDoUYQwJg/s1600-h/teclado2.png"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8D3M4bv5VuXBpRsBcwQr22O-Fmj6YGzTTNKieodkSWi1VnH7Ml3N-U6iIUDh2vkhhfoZ8SXCjSr9wC_SC6dJtaZeN5KFozSHa7yIjBwKfDEo8BpONqzN-8Ttp0RfistDoUYQwJg/s320/teclado2.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5157382245840136850" border="0" /></a></p><p>Na aba disposições, clicando no botão "Adicionar", podemos adicionar novas disposições pelo país e variante. Neste momento escolhemos o país Brasil adicionamos as variantes Nativo.</p><p>Na aba opções de disposição, sob o grupo "Group Shif/Lock Behavior" temos várias opções de atalhos para fazer alternar entre os layouts selecionados.</p><p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj_SDqJhHeqijTZZ0DR06gCKwmZiJPGcwpHko1KUu20ucDiqi5C5pLI0IEQIBsiwBLgBO1caPm2DU2bbR1SL_Nklr6m-bh6C6wNH5arXHl_gjK3eVbWcZ6hHt3A24yoljoNG7HmA/s1600-h/teclado3.png"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj_SDqJhHeqijTZZ0DR06gCKwmZiJPGcwpHko1KUu20ucDiqi5C5pLI0IEQIBsiwBLgBO1caPm2DU2bbR1SL_Nklr6m-bh6C6wNH5arXHl_gjK3eVbWcZ6hHt3A24yoljoNG7HmA/s320/teclado3.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5157383603049802418" border="0" /></a> Vejam no detalhe a opção de usar o ScrollLock como alternador. Também podemos alternar o layout com um clique simples no applet indicador de teclado que adicionamos ao painel.</p><br /><br /></div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-15979836.post-7444183720780691182008-01-18T10:15:00.003-03:002010-01-31T15:56:49.943-03:00Teclado Brasileiro Nativo (parte um)<div id="pt-cont" class="conteudo selecionado"><br />
<span style="font-style:italic;">Este é o post mais tecnológico do blog. Claro, porque este não é um blog de tecnologia, embora eu trabalhe com tecnologia e a ame.</span><br />
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O post é mais para falar da minha última viagem: usar o <a href="http://tecladobrasileiro.org/">teclado brasileiro</a>. Quem acompanha o meu <a href="http://twitter.com/xisberto/statuses/599884642">twitter</a> já me leu falando dele. Quem me vê todo dia também já deve ter passado por uma sessão de tortura daquelas onde eu tento convencê-los a se interessar por alguma coisa que me interessa.<br />
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Muito bem, mas do que se trata? Você sabe que esse teclado <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/QWERTY">QWERTY</a> foi desenhado para as pessoas escreverem devagar? Na Wikipédia, há uma história do surgimento deste layout de teclado. Uma versão sobre como a posição das teclas foi determinada diz que o layout foi desenhado visando separar seqüências comuns de letras na língua inglesa. Não importando como foi desenhado este layout, o objetivo era diminuir a velocidade de digitação, uma vez que as máquinas de escrever costumavam ficar com os tipos enganchados uns aos outros quando o usuário digitava rápido demais.<br />
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Com a venda de máquinas de escrever para o mundo inteiro, houve o movimento de nacionalização dos layouts de teclados e outros layouts surgiram, mais ainda visando a lentidão da escrita. Com os computadores, a confusão com os tipos das máquinas de escrever deixou de ser importante, mas o layout QWERTY havia se tornado um padrão de mercado (adotado pela maioria, mas sem uma legislação ou norma que o impusesse) e continuou a ser adotado.<br />
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Naturalmente surgiram estudos buscando mudá-lo, mas que motivo seria suficiente para mudar a maneira de se escrever? Em 1936, o Dr. August Dvorak patenteou o seu modelo de teclado. O objetivo principal do layout <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Dvorak_Simplified_Keyboard">Dvorak</a> é a ergonometria, a busca de um digitar mais confortável e menos desgastante, evitando problemas com LER e DORT.<br />
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Mas novamente surge a internacionalização. Ambos os teclados surgem efeito sobre a língua inglesa, sobre a qual foram construídos. O QWERTY separa letras comuns da língua inglesa, e as freqüências de uso das teclas analisadas para a composição do Dvorak são relativas a esta língua.<br />
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Cara, que post grande! Vamos fazer assim: <a href="http://xisberto.blogspot.com/1998/01/teclado-brasileiro-nativo-parte-dois.html">outro dia eu termino</a>, contando como eu comecei a usar o teclado nativo.<br />
</div>Xisbertohttp://www.blogger.com/profile/10104721715113126077noreply@blogger.com3