Quando eu for Ditador

A morte de Pinochet me trouxe lembranças de quando eu queria ser presidente. É sim, eu tinha esse sonho, como acho que quase todos já tivemos. Mas ao longo da minha vida, percebi que se eu chegasse a presidente, eu seria um no estilo do Getúlio e do Chávez: faria de tudo para não sair de lá. No mínimo isso.



Mais fácil que eu seja do tipo Pinochet mesmo. Seria um ditador dos bem cruéis com a minoria que eu perseguisse. Mas ao falar em minoria perseguida, não comecei a organizar o golpe porque me falta uma minoria para perseguir. Não que não haja aqueles grupos de pessoas dos quais eu não gosto de me relacionar, mas acho que não justifica. Até porque perseguir, torturar e executar forrozeiros e pagodeiros iria causar um problema na produção do país. Ia faltar gente para trabalhar!



Por um lado, seria uma boa: menos pessoas a quem distribuir renda, uma menor procura por vagas em empregos poderia dar chance a um aumento de salários. Mas aprisionar eles em estádios de futebol definitivamente não seria uma idéia das melhores: imagina a muvuca que seria!!! É claro que eles não perderiam a chance de fazer um festão de forró fulerage e pagode de quinta só pra me irritar.



Mas podem ficar tranqüilos. O melhor que eu posso chegar com as condições que tenho hoje é a diretor do SERPRO, e isso nem vale muita coisa. Mas tomem cuidado com os seus IRPF nos próximos 20 anos, huahuahua...

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